sábado, 12 de setembro de 2009

A primeira vez é sempre inesquecível... ou não.


É meio complicado tirar conclusões pelo que a gente ouve por aí, pessoas são diferentes e, por conseguinte, pensam diferente, mas pra quem já experimentou algumas primeiras vezes pela vida, e eu sou um exemplo (positivo!) de que as pessoas não precisam de idade para obter experiência - não entendam mal, só já vivi muita coisa - e minhas pretensões envolvem muito mais.

Ora, se nem nossas mães sabem a idade, exata, que temos que parar de mamar, e não há, por definição o dia certo para soltarmos a primeira palavra (mesmo que A PRIMEIRA palavra já seja QUASE uma definição). Mas há sempre o quase. Se passarmos no vestibular, quase não passamos, ou quase ficamos em primeiro lugar, ou quem sabe até, quase caímos para a segunda posição, depende só de quem você é no jogo do bicho. E se não passarmos? Bem, QUASE em todos os casos, nós QUASE passamos. É a verdade, QUASE que nua e crua. Estou me empolgando com esse negócio aqui, já nem sei mais o que estou dizendo, mas lembrei (voltando na leitura) que comecei falando de primeira vez por ser meu primeiro post, meio cliché, certo? Mas, como diria o papel da Kate Winslet em O amor não tira férias (The Holiday - bem melhor, concordam?), bem, ela diria que adora ser piegas.

Pensando bem, qual o problema de ser piegas, ora levante-se dessa poltrona vista a sua roupa mais confortável e vá fazer o que você mais gosta; pare na padaria pra comprar aquele doce gostoso que lembra a sua vó, a sua tia, a sua mãe... ou aquele bolo solado que lembra uma experiência não muito agradável (esse, não precisa comprar, apenas veja, e sorria com a lembrança, isso é muito gostoso de fazer), corra na sua rua, grite em uma avenida se quiser, quem se importa com o que os outros pensam? Faça o que der na telha ao menos uma vez na vida e não se importe com aquelas pequenas consequências que deixam a nossa vida um porre e nos empurram pra essa porcaria que se intitula rotina. Por aí já disseram que a vida é só uma e que as pessoas a desperdiçam pelo SIMPLES MEDO DE TENTAR (adoro Shakespeare), é tão bobo... Se você vai continuar aí parado feito um bobão, eu vou curtir a vida, como eu sempre faço, e por isso, sempre ouço as pessoas dizerem "sua loouca", sempre dá vontade de sorrir, LOUCO é você que vive a vida como se não fosse sua, eu não sou louca - sou feliz - e tenho os olhos um pouquinho mais abertos pra verdadeira realidade que insiste em pairar ao nosso redor, então apenas diminua a sua densidade para que possa voar. Deixa a realidade pesada pairar embaixo dos seus leves pulmões e lembre-se sempre: Beba com moderação, Diga não as drogas e atravesse sempre na faixa de pedestres. Paradoxal? A vida é um livro aberto cheio de paradoxos. Ainda não aprendeu isso? Talvez nem eu, mas sempre tenho a esperança de aprender mais...


Vou deixando isso por aqui agora, mas garanto que gostei, só decidi abrir esse blog porque ontem a noite passei um bom tempo no celular com uma amiga que, muito antes disso, sugeriu que eu abrisse o blog, como sou "louca" isso veio na minha cabeça ontem e, pelo visto, agora também.


PS: então, é sempre bom citar nomes, Kerool, se isso der "certo" a culpa é sua, se não der... A PRIMEIRA VEZ É INESQUECÍVEL. E o primeiro post, a gente nunca esquece.